Tuesday, February 6, 2007

in the end


todo o santo dia bateram à porta. não abri, não me apetecia ver pessoas, ninguém. escrevi muito, de tarde e pela noite dentro. curiosamente, hoje, ouve-se o mar como se estivesse dentro de casa. o vento deve estar de feição. a ressonância das vagas contra os rochedos sobressalta-me. desconfio que se disser mar em voz alta, o mar entra pela janela. sou um homem priveligiado, ouço o mar ao entardecer, que mais posso desejar? e no entanto, não estou alegre nem apaixonado, nem me parece que esteja feliz. escrevo com um único fim: salvar o dia.

Al Berto


Resta-nos salvar o dia.

Um após o outro.

Seguindo o movimento dos ponteiros,

numa cadência dolorosamente inerte, constante.
...

mas podemos sempre abrir a janela...

Friday, February 2, 2007

deep ocean vast sea


Olha para mim... eu ainda tenho pé.

Eu prometo que fico nos baixios, aqui onde a agua não é profunda.